sexta-feira, 30 de julho de 2010




Marvel Zombies! Volume Um!

Pois é: depois de Crossover (em Ultimate Fantastic Four), ficou claro que havia público para Marvel Zombies, daí foram lá e criaram a coisa.

Basicamente retomaram a história do ponto aonde acabou Crossover: o que acontece com o “herói” que sobrou e que salvou o Universo Ultimate do fim certo?

Depois de mostrar isso, seguem mostrando como vai mundo depois que os heróis o destruíram. Aprendemos mais sobre a fisiologia dos monstros estes, por sua vez, descobrem que há outras fontes de alimento além dos animais da Terra.

Aqui temos as marcas que são clássicas na Marvel: luta entre times de heróis (com muito bate papo) e lutas entre heróis e vilões, por exemplo, além de marcas que são bem conhecidas na Marvel Zombies, tais como multidões de zumbis espremidos em uma única página. Um lance legal para fazer aqui é tentar descobrir que são (ou quem foram) cada um dos zumbis que vão aparecendo, pois muitos personagens obscuros aparecem aqui.

Lembrem-se de que mesmo personagens fracos, que poderiam ser inteiramente devorados em instantes, tendem a ser deixados mais inteiros para que possam ser zumbificados, já que os Marvel Zombies têm esse “instinto de procriação” que chamam de credo da fome em edições posteriores.

As personalidades deles continuam mais ou menos as mesmas, e por isso mesmo resgatam coisas de tempos passados da Marvel, como as brigas entre o Homem-Formiga e a Vespa, sua mulher. As brigas aqui são bem mais mesquinhas e violentas, contudo... e se eles lutam assim, imagine o Capitão América encontrando o Caveira Vermelha, ou o Venom se atracando com o Homem-Aranha. É de arrancar pedaços!

Não obstante, logo na primeira edição, vemos muito disso e até mesmo o que vai dar acesso aos Marvel Zombies a outras fontes de alimento. Na terceira revista, aparece um inimigo que pode até mesmo encerrar a praga ali, em algumas horas...

Eu outras palavras, não é mais do mesmo: o que veremos será uma releitura dos clássicos, mas também será uma história única da Marvel, que não tem par no Universo DC, seu concorrente. A Arte de capa é um show à parte: enquanto a arte da revista é inferior em detalhes se comparada a Crossover, a arte das capas, por Arthur Suydam, são e muito superiores. Suydam é famoso por pegar fotos, pinturas e desenhos famosos e fazer “versões zumbis”. Na página dele há uma seção só para a zumbizada, em que ele mostra de onde tirou as inspirações. Vale à pena conferir, mesmo se você não for baixar as revistas. Marvel Zombies tem também a veia cômica e isso transparece nas capas.

Falando em veia cômica, o final é feito para fazer rir, ao menos aqueles que, como eu, curtem humor negro. Os links para as revistas estão abaixo, mas para ler no formato CBZ ou CBR você vai precisar baixar o CDisplay, que é o programa para ler esse tipo de arquivo. Não se preocupem que este não precisa instalar.

Marvel Zombies I em português (1 de 5)

Marvel Zombies I em português (2 de 5)

Marvel Zombies I em português (3 de 5)

Marvel Zombies I em português (4 de 5)

Marvel Zombies I em português (5 de 5)

quinta-feira, 29 de julho de 2010




Hoje chegou um condicionador de ar lá em casa. Não tive raciocínio rápido e deixei o carregador largar o bagulho no chão da sala e ir embora. Graças à Deus, sou bem mais forte do que aparento e consegui colocar o aparelho sozinho, ainda que com a direção da Nill, que me ajudou explicando com as coisas iam ficando: eu não podia ver direito, devido ao tamanho do negócio.

Colocar o lance no lugar foi até fácil, pois depois eu teria de instalar uma caixa com a nova tomada, que agora ela são diferentes. Os problemas eram os seguintes:

1º Não existe apenas o miolo da caixa para trocar. Tive de comprar tudo novo.

2º Até aí tudo bem, mas a caixa com interruptor e tomada para condicionador de ar estava emparedada. Eu teria de trocar o espelho todo.

3º Tudo bem, se uma caixa servisse na outra. Não serviam, pois o espelho das novas é menos que o das antigas. Além disso, as antigas eram ligadas à parece por dois parafusos e a nova é por quatro.

4º Todas as minhas ferramentas estão na casa do Irmão Rômulo. Eu teria de operar milagres com facas de churrasco, garfos, pregos quentes, tesouras.

Graças à Deus, meu pai sempre foi bom em serviços manuais e me usava de assistente. Aprendi pelo exemplo, mas fiz tudo muito devagar. Era a minha primeira vez naquele trabalho. O mais legal foi descobrir que mesmo com toda a eletricidade da casa desligada eu continuaria levando choques toda vez que eu me distraísse. Não sou uma pessoa especialmente encafifada com isso de choque, mas não é divertido, como vocês podem imaginar, mexer com eletricidade pela primeira vez e ter todo esse problema.

Para se ter uma idéia, eu tive de abrir buracos novos no espelho da caixa. Antes que você me pergunte o que é o espelho da caixa, eu te digo: é a parte da frente, a que deixa o interruptor e a tomada bonitinhos. Só que abri furos com pregos e parafusos quentes, coisa que aprendi com o meu pai, mas já que a tampa não era do tamanho certo não ficou bonito como deveria. Parte da parede sem pintura aparece e há até um furo que eu abri e que não serve para nada. Junte-se a isso o fato de que ainda tinha mais o que fazer na casa, como buscar garrafões de água (que nem as crianças ou a mulher grávida podiam fazer) e você verá facilmente que levei a manhã e mais uma parte da tarde nisso.

O lado bom é que eu aprendi na prática um monte de coisas e não errarei mais. E agora tenho uma tolerância maior e um medo menos a choques. Precisou de um amigo para instalar uma parada elétrica, me chame, mas separe umas quatro horas para eu fazer isso e mais um bom almoço para quando eu terminar.

terça-feira, 27 de julho de 2010




Quem nadou esse e-mail foi o Irmão Rafael. Resolvi responder às perguntas e postar aqui, que aí não fica sendo uma repetição do dia de ontem, que foi meramente publicação de e-mail recebido pelo Cão!

25 QUESTÕES PARA LIBERTAR A MENTE


1) Quantos anos você se daria se não soubesse quantos anos tem de verdade?

Uns 27, 28 anos.

2) Se a felicidade fosse a moeda principal, que tipo de trabalho o deixaria rico?

Trabalhar dando a minha opinião sobre troços que eu gosto, como quadrinhos, jogos, livros, filmes...

3) Você está fazendo o que acredita ou está acostumado com o que está fazendo?

Estou acostumado com o que estou fazendo, mas ainda este ano mudo isso.

4) Se você pudesse oferecer um único conselho a uma criança, o que seria?

PRESTA ATENÇÃO!

5) O que é que você sabe que faz diferente das outras pessoas?

Pensar o mundo.

6) Há alguma coisa que você não fez que você realmente gostaria de fazer? Por que não faz?

Sim, gostaria de passar a vida sendo sustentado por terceiros. Não faço isso porque, por incrível que pareça, é errado pra caralho!

7) Você aperta o botão do elevador mais de uma vez? Você realmente acha que ele vai chegar mais rápido?

Não e não.

8) Você preferiria ser um gênio preocupado ou um alegre simplista?

Gênio preocupado. Informação é poder. Alienação é horrível. Ignorância é bênção, mas ignorar tudo é ridículo.

9) Você sempre foi o tipo de amigo que você gostaria de ter como amigo?

Sim. Não tenho nenhum amigo como eu, na verdade, mas tenho ótimos amigos.

10) Qual a sua maior gratidão? Por que?

Não sei. Não lembro.

11) Você preferiria perder toda a sua memória até hoje ou nunca poder ter novas?

É melhor o certo que o duvidoso. Fico com as que já tenho, boas e ruins. As coisas que aconteceram comigo me fizeram quem eu sou, me levaram à minha mulher, me trouxeram meus filhos e amigos.

12 ) Quando na sua vida você se sentiu mais apaixonado(a) e vivo(a)?

Agora, ao lado ma mulher que me escolheu para ser seu homem, buscando emprego na área que me formei, no apartamento que eu mantenho, comendo a comida que eu mesmo faço muitas vezes.

13) Se não agora então quando?

Depois, no momento certo.

14) Se você não conquistou o que você quer até agora, o que tem a perder?

Minha alma imortal. Eu posso fazer/ter tudo, mas nem tudo me convém.

15) É possível saber, sem sombra de dúvida, o que é bom e o que é mal?

Sim.

16) Você gostaria de ter menos trabalho para fazer ou mais trabalho daquilo que realmente gosta de fazer?

A segunda opção.

17) Você se sente como já tivesse vivido este dia cem vezes antes?

Não mais...

18) Se você soubesse que todos que conhece morreriam amanhã, quem você visitaria hoje?

Iria pra casa, que lá tenho meus filhos e mulher para me despedir.

19) Qual a diferença entre estar vivo e viver?

Estar vivo é maquinal, viver é um desafio.

20) Se nós aprendemos com nossos erros, por que sempre temos medo de cometer um erro?

Por medo do desconhecido. Não sabemos como vamos ser vistos ao errarmos. A opinião dos outros sempre conta, por mais que você pense que não.

21) O que você faria de forma diferente se soubesse que ninguém o julgaria por isso?

Não dá para publicar aqui.

22) Quando foi a última vez que você notou o som da sua respiração?

Agora... de novo... mais uma vez... olha ela aí...

23) O que você ama? Suas ações expressam esse amor?

Amo as coisas simples e sim, minha ações mostram isso. Sou um cara tão simples que quando bebo não mudo absolutamente nada.

24 ) Daqui 5 anos você se lembrará do que fez ontem? E antes-de-ontem? E o dia anterior?

Não. Não fiz nada de mais ontem. Sou um cara simples, já disse.

25) Decisões estão sendo tomadas neste exato momento. O ponto é: Você as está tomando por si mesmo ou está deixando que outros tomem por você?

Estou deixando a vida me levar, mas com alguma idéia do que está acontecendo.


A jornada em direção à aprovação no que você deseja, depende unicamente de você! Não esmoreça. Não perca o foco, não se justifique, não reclame ou lamente. Prepare-se melhor! Essa é a única verdade, nua e crua.

segunda-feira, 26 de julho de 2010




Quem mandou essa foi o amigo Rodrigo Otávio

Um casal passa a lua de mel em uma linda cidade. Numa casa de espetáculos pornô, o letreiro anuncia:

'HOJE, O FABULOSO VALDINHO'.

Entram e o show começa com VALDINHO, 54 anos, numa cama com um louraça, uma morenaça e uma ruivaça, que ele traça, uma a uma... e depois repete. As três mulheres, exaustas, deixam o palco, enquanto VALDINHO agradece ao publico, que de pé aplaude efusivamente.

Sob o rufar de tambores, uma mesinha com 3 nozes é colocada bem no centro do cenário. VALDINHO quebra as 3 nozes com o pênis, com pancadas precisas. O público vai à loucura e ele é ovacionado por vários minutos!
Passados 25 anos, para recordar os velhos tempos, o casal decide comemorar as bodas de prata na mesma cidade. Passeiam pelos mesmos lugares e, diante da mesma casa vêm, surpresos, o cartaz:

'HOJE, O FABULOSO VALDINHO.'

Entram e no palco, quem está O VALDINHO, agora com 79 anos, enrugadinho, cabelos brancos, transando com 3 mulheres com o mesmo pique. NÃO DÁ pra acreditar!!!
Quando os tambores começam a rufar, é colocada no centro do palco a mesma mesinha, agora com 3 cocos, e ele os quebra com o pênis com a mesma precisão.
Boquiaberto, o casal vai ao camarim para cumprimentar pessoalmente o fabuloso VALDINHO e, curiosos, lhe perguntam o motivo da mudança das nozes para cocos.
Meio sem graça, ele responde:

- A VELHICE É UMA MERDA ! A VISTA ESTÁ FRACA E NÃO CONSIGO MAIS ENXERGAR AS NOZES!

sexta-feira, 23 de julho de 2010




Como prometido, publicarei às sextas-feiras Marvel Zombies. O caso é que Marvel Zombies tem um prólogo no Universo Ultimate da Marvel: Crossover, revistas Ultimate Fantastic Four números 21, 22 e 23.

Foi daqui que saiu inspiração para toda a saga Marvel Zombies. É daqui que saem quase todas as idéias.

Para quem não está familiarizado com o Universo Ultimate, saibam que se trata de um Universo Marvel, ou seja, que tem heróis como o Capitão América e o Thor, mas que é feito para adultos. Em outras palavras, pessoas morrem, heróis se lascam feio e o Bem nem sempre triunfa sobre o Mal. O Capitão América fala e age como um soldado da Segunda Guerra Mundial criado para matar Hitler, para se ter uma idéia. As roupas dos heróis são baseadas em estilos de moda contemporâneos, bem como trajes esportivos.

Muitos heróis até mesmo carregam o Mal consigo de uma forma que o Hulk que conhecemos nem de perto sabe como é.

Os poderes são ligeiramente diferentes. As idades variam. O principal neste universo, no entanto, é que ele é experimental: como não segue as diretrizes da linha mais conhecida da Marvel, os editores são mais livres para explorar temáticas adultas ou o que quer que seja.

No caso do Quarteto Fantástico, o Coisa parece tão forte quanto o mais conhecido, mas o Senhor Fantástico é muito mais jovem, bem como a Mulher Invisível, que implica em poderes mais fracos e menor controle sobre eles. A origem dos poderes também costuma variar.

Na verdade, os filmes que vêm sendo feitos sobre os Heróis Marvel tais como Quarteto Fantástico e Homem de Ferro são muito mais parecidos com os Heróis Ultimate que com os da linha principal da editora.

Já é comum no Universo Ultimate se ver cenários desolados, tanto destruídos por um surto do Hulk, que nesse mundo pode matar milhares de pessoas a cada vez que isso acontece, ou assolados por guerras. Por que não mostrar logo um universo desolado?

Aqui você vai ver pela primeira vez Marvel Zombies. Perceberá que eles mantêm sua personalidade, ainda que distorcida por uma necessidade terrível de carne viva, sendo capazes de traçar planos realmente complexos para atingir seus objetivos. Logo na primeira edição de Crossover, é sugerido que o Senhor Fantástico planeja acessar todo o multiverso para o jantar. É na segunda edição que conta que isso já vinha acontecendo há algum tempo, bem debaixo dos nossos narizes, e nunca parou. Vemos também na Crossover 2 de 3 quem iniciou isso tudo (e se você não reconhecer o herói em avançado estado de putrefação, clique aqui e aqui, mas só depois de ler as revistas).

Várias características de muitas edições do Marvel Zombies aparece aqui pela primeira vez: os desenhistas tentam espremer trocentos superzumbis em um único quadro, os zumbis se organizam em super-equipes e super-heróis de primeira e de última linha lado a lado. Essa última característica é o que separa os leitores normais dos leitores apelidados de Marvel Zombies pelo seu fanatismo à revista, pois se você não conhece Marvel a fundo, não reconhecerá muitos dos que aparecerão por aqui.

O mais assustador é que os Marvel Zombies são exatamente iguais aos personagens da linha usual da Marvel, o que nos leva à pergunta: isso vai acontecer em breve com a Marvel? Em Marvel Zombies, pelo contexto histórico, você fica sabendo a resposta!

E o legal desse Crossover é que os dois Reeds conversam entre si e por isso ficamos sabendo de mais e mais diferenças entre os dois universos.

Como eu já disse antes, estas são edições feitas de fã para fã, de graça. Por isso mesmo, não têm uma tradução impecável. A concordância vai ser deixada de lado algumas vezes e a redundância vai rolar. Alguma revisão foi feita antes de se publicar, mas ninguém vai ficar voltando e arrumando conforme novos erros forem sendo descobertos, como o que você verá na segunda fala do terceiro quadrinho da página catorze...

Já sabem demais! Passem à leitura e atravessem o portal que os levará ao Zumbiverso!

Ultimate Fantastic Four 21

Ultimate Fantastic Four 22

Ultimate Fantastic Four 23

quinta-feira, 22 de julho de 2010




Em 16 de julho de 2010, às 21:11, Jorge Eduardo Dantas me encaminhou isso:

---------- Forwarded message ----------
From: Jony Clay Borges
Date: 2010/7/16
Subject: Matéria para a CRÍTICA
To:


Olá amigos!

Mais uma vez, estou produzindo uma matéria e gostaria de contar com depoimentos de vocês!

O tema desta vez é a arte como meio de combater o estresse, a ansiedade ou a depressão. Uma pesquisa divulgada no início do ano atestou que as pessoas que lêem bastante, pintam, tocam ou simplesmente ouvem música são mais saudáveis e menos depressivas do que aquelas que não o fazem. Estou à procura de personagens que possam falar algo a esse respeito.

Se você curte música, literatura, teatro ou outra forma de arte, seja como hobby ou profissionalmente, por favor responda às perguntinhas abaixo. Ou encaminhe a alguém que você conhece que tenha esse perfil.

Desde já, obrigado a todos!

Jony Clay Borges
+55 92 8115 6240


PERGUNTAS

1. Você gosta de ler, ouvir música, tocar, desenhar, ver filmes ou peças de teatro? Fale quais formas de arte mais lhe agradam, e de que forma e com que frequência você costuma consumi-las/praticá-las. (Por exemplo, se você é fã de literatura, que tipo de livros gosta, e quanto tempo dedica à leitura).

2. Na sua opinião, você acha que dedicar tempo à fruição de obras de arte traz benefícios para a sua saúde? Quais são, e a que se devem esses benefícios?

3. Em alguma ocasião você buscou refúgio na arte – num livro, num filme ou algo assim – para diminuir o estresse ou a ansiedade? Ou, em alguma ocasião, uma obra de arte fez você se sentir melhor, de alguma forma?

4. Por favor, informe seu nome, sobrenome, idade e ocupação.

5. Você toparia aparecer no jornal para a reportagem? Se sim, informe seu telefone para entrarmos em contato!

Muito obrigado! =)

--
"Porque não sabemos quando vamos morrer, pensamos na vida como uma fonte inesgotável, embora tudo nela aconteça apenas um certo número de vezes, e um número pequeno, na verdade. Quantas vezes você vai lembrar de uma certa tarde na sua infância, uma tarde que ficou tão enraizada em seu ser que você não pode sequer conceber sua vida sem ela? Talvez quatro ou cinco vezes mais, talvez nem isso. Quantas vezes mais você verá a lua cheia nascendo? Talvez umas vinte vezes.
E ainda assim, tudo parece ilimitado."
- Paul Bowles, "The sheltering sky" (1949)



Respondendo às PERGUNTAS

1. Você gosta de ler, ouvir música, tocar, desenhar, ver filmes ou peças de teatro? Fale quais formas de arte mais lhe agradam, e de que forma e com que frequência você costuma consumi-las/praticá-las. (Por exemplo, se você é fã de literatura, que tipo de livros gosta, e quanto tempo dedica à leitura).

Gosto de ler, ouvir música, ver filmes, traduzir histórias em quadrinhos, conversar, caminhar, jogar RPG. O que mais faço é ouvir música: é o mais prático e geralmente, quando trabalho em casa, estou ouvindo o bom e velho rock&roll.

2. Na sua opinião, você acha que dedicar tempo à fruição de obras de arte traz benefícios para a sua saúde? Quais são, e a que se devem esses benefícios?

Eu leio diariamente. Atualmente estou estudando o Espiritismo e lendo Eça de Queirós. Expansão da mente é o melhor benefício, mas também me sinto melhor e menos irritável quando estou ouvindo música. Quando estou nervoso, boto um Metal para tocar e o ódio é canalizado para a arte de bater cabeça. Por isso, não carrego mágoas comigo. São os dois melhores benefícios.

3. Em alguma ocasião você buscou refúgio na arte – num livro, num filme ou algo assim – para diminuir o estresse ou a ansiedade? Ou, em alguma ocasião, uma obra de arte fez você se sentir melhor, de alguma forma?

Como eu disse eu me refugio na música, em geral rock, de preferência Metal, que eu gosto de escrever com “M”. Numa época especialmente chata da minha vida, a música Wasted Years me passou uma mensagem que me tirou do fundo do poço.

4. Por favor, informe seu nome, sobrenome, idade e ocupação.

Ricardo Augusto de Aguiar Porto, 33 anos em 21/08/2010, Engenheiro Florestal por formação, funcionário público por agora.

5. Você toparia aparecer no jornal para a reportagem? Se sim, informe seu telefone para entrarmos em contato!

Sim. Claro. Porque não? (TELEFONE CENSURADO)

Muito obrigado! =)

Ora, o que é isso? Eu é que agradeço!

segunda-feira, 19 de julho de 2010




Quem enviou este e-mail foi o Irmão Rômulo


Leiam isso. Aconteceu no AMAZONAS SHOPPING e foi publicado no D24AM.

Finja que você está lendo aquele livro policial ruim e faça uma força pra mentalizar a seguinte cena:

É final de tarde, e você vai a um shopping da cidade por volta das 18h. Você, sua esposa e duas amigas, uma senhora de 60 anos e sua filha, funcionária de uma loja do shopping, param para um lanche num restaurante de comida árabe, na primeira praça de alimentação do shopping. Ao sairem do restaurante, a senhora que o acompanhava percebe que esqueceu o telefone celular sobre a mesa. Então você volta ao local e, não encontrando o aparelho, pede que a gerente o ajude, mostrando a gravação do sistema de segurança da loja. Nas imagens, você e a gerente veem uma moça, loira, com cerca de 30 a 35 anos, portando uma bolsa preta e um guarda-chuva azul, pegando o telefone esquecido e indo embora.

Você olha em volta e percebe que a moça da gravação ainda está na praça.
Tomando cuidado para não causar constrangimentos, você aborda a moça, alegando que o telefone que ela guardou estava perdido, e o pede de volta, discretamente. Você não a acusa de nada, sequer cobra o aparelho. Na verdade, para evitar maiores transtornos, você pensa em agradecê-la por ter guardado o telefone, certamente para procurar o dono mais tarde.

Então você começa a ser agredido, tanto pela moça quanto por seu namorado, que a acompanha. Iniciando um escândalo, o casal acusa você de tê-los chamado de ‘vagabundos’.

Você insiste em não querer confusão, e só pergunta pelo telefone perdido. Então o rapaz, enfurecido pela pergunta, tira o celular do próprio bolso e o atira para o alto. Quando você se inclina para pegar o telefone, o rapaz se aproxima e lhe atira um copo de refrigerante na blusa.

Agora imagine que, mesmo assim, acompanhado por sua esposa — portadora de necessidades especiais — e mais duas senhoras, você só quer que aquilo tudo acabe. Mas não acaba. O rapaz que lhe agrediu com o copo de refrigerante pega uma cadeira da praça e a atira em você.

Você já conseguiu pintar a cena mentalmente?

Então chegam os mocinhos, a cavalaria, a segurança do shopping. Você ainda se recupera da agressão, e então seis guardas lhe agarram e lhe arrastam, sob os olhos de todos os visitantes da praça, até a sala da segurança. Você então aguarda a chegada do casal, certamente vindo também acompanhado pelo resto do aparato de segurança.

E nada do casal. É então que você percebe que o bandido é você, e que as suas vítimas, o casal que furtou o celular da sua amiga e lhe agrediu, foi liberado. O chefe da segurança diz não poder fazer mais nada, pois a informação que tinha era que você era o agressor. Testemunhas contam a você, depois, que enquanto você era arrastado pelos seis guardas, o casal era conduzido para a porta de saída, próxima de um restaurante de comida oriental e de uma lanchonete de hambúrgueres.

Então você é liberado pela segurança e decide voltar ao restaurante, para pedir que o estabelecimento guarde a gravação. Afinal, é com ela que você vai provar sua inocência. Então, ao passar por um dos seguranças, você, compreensivelmente revoltado, dá um tapinha em seu ombro e, ironicamente, agradece pela grande ajuda que a segurança havia acabado de lhe dar.

A agressão começa novamente, mas agora não mais vinda do casal, que àquela hora já foi embora. Quem lhe agride é o segurança do shopping, dando-lhe um empurrão nas costas, exigindo respeito. Sua esposa, deficiente, tenta conter o guarda, e também é agredida, junto com a senhora que acompanha vocês, de 60 anos de idade.

A confusão termina novamente, pois a segurança do shopping rapidamente contém o guarda e o afasta do local.

Os funcionários do restaurante então se negam a lhe mostrar novamente a gravação do furto. Algumas pessoas se oferecem para testemunhar a seu favor, mas a segurança o impede de pegar os contatos delas. Você está sendo expulso do shopping. Você, sua mulher deficiente, a senhora de 60 anos que lhe acompanha e a filha dela.

O que lhe resta é sair, e novamente desfilar por todo o shopping, chorando, com a camisa coberta de refrigerante.

Sim, você chora, está muito nervoso. Sua esposa, agredida no braço, também chora. O shopping inteiro assiste a sua saída. O que resta a você é a humilhação e a vergonha causada pelos olhares da plateia.

A plateia que lhe olha como um bandido.

Essa história aconteceu ontem (quinta, 15) com Frederico Germano Lopes Cavalcante, um médico de 29 anos de idade, que cometeu um erro: tentou recuperar um objeto furtado pedindo-o educadamente ao ladrão. Eram 18h30 da noite, e a praça de alimentação do Amazonas Shopping estava, como de costume, cheia. Frederico, a quem não conheço, me procurou para me contar o ocorrido, pois não quer deixar a história pra lá. Conversei com ele por email há pouco, e pretendia lhe pedir uma cópia do Boletim de Ocorrência que registrou na delegacia. Não consegui. No último email que me enviou, Frederico dizia estar sedado por um medicamente anti-hipertensivo. Hoje vou tentar falar com ele novamente. E depois, talvez fazer o coro com as pessoas de Manaus que já cansaram da completa falta de preparo dos funcionários do setor de serviços dessa cidade, que tanto se orgulha de seu tamanho e de seu futuro como sede de Copa do Mundo, enquanto continua vendo verdadeiros absurdos como estes, dignos de uma comédia pastelão de segunda categoria, daquelas que se confundem facilmente com tragédias vergonhosas. O caso de Frederico, sua esposa e suas amigas não é o primeiro, não deverá também ser o último. Para que caia no esquecimento, o absurdo da noite desta quinta precisa apenas da falta de ação e indignação das pessoas que, no lugar de exigirem respeito dentro de um local onde gastam seu dinheiro, apenas assistem casos como esse acontecerem.

Fonte: http://blogs.d24am.com/omalfazejo/2010/07/16/imagine-so-a-cena/

sexta-feira, 16 de julho de 2010




Marvel Zombies era um apelido dado aos fãs da Marvel que engoliam qualquer trama que esta fizesse, boa ou não. Esta editora de quadrinhos, que era famosa por criar personagens marcantes e inesquecíveis tais como Homem-Aranha, Hulk, X-Man, Capitão América, Homem de Ferro, Demolidor e Quarteto Fantástico, também era famosa por fazer roteiros inferiores à sua rival, a DC Comics, que era dona de outros personagens impressionantes, tais como Batman, Super-Homem, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde e Flash.

Pior que isso, a DC resolveu há tempos criar uma linha de quadrinhos apenas para o público adulto, e não estou falando de revistas pornô: o selo Vertigem tem personagens que lidam com temas que saem positivamente do que se destina a adolescentes.

Talvez tarde demais, a Marvel criou uma linha só para os adultos, com histórias mais consistentes dentro de um universo em que há menos heróis. Lá no Universo Ultimate, ou Marvel Ultimate, o Hulk mata quando fica nervoso e o Wolverine é MESMO um mau-elemento. A série de filmes que fazem hoje sobre o Homem de Ferro é baseado no herói desse universo.

Pois bem: numa das histórias do Quarteto Fantástico Ultimate, Reed Richards encontra um Universo Marvel Zumbi – ou Zumbiverso – para onde é atraído e quase devorado. Fizeram uma história em três partes sobre isso. Fizeram uma brincadeira com o nome Marvel Zombies. Os Marvel Zombies gostaram.

O lance é que o Zumbiverso que era só um coadjuvante passou a ser uma ótima idéia. Lançaram mais uma história, Marvel Zombies, aonde mostravam logo no início um grande anti-herói ser comido por vários dos mais carismáticos Heróis Marvel. Mas por que parar por aí? Lançaram Marvel Zombies II, onde descobrimos o que os Zumbis Marvel fizeram quando acabou a comida fácil. Mas o público queria mais, então lançaram mais continuações, especiais aonde mostraram a praga se espalhando por outros universos e fases diferentes da mesma história. Nós vimos como tudo começou em um desses especiais. Nós vimos um certo Ash tentando achar o Necronomicon para resolver tudo.

Os Zumbis Marvel são diferentes dos que estamos acostumados no cinema:

1º São super-poderosos – Eles mantêm a maior parte dos poderes que tinham em vida. Os poderes perdidos têm a ver com a sua condição de desmortos. Além disso, têm outros dons que são relativos aos zumbis.

2º Eles não são zumbis o tempo todo – Zumbi é quem não pensa direito e é um apelido de morto-vivo. Alguns mortos-vivos, como os vampiros, não são zumbis e alguns zumbis não são mortos-vivos. Os Zumbis Marvel só são zumbis quando estão com fome, sendo que depois de se alimentarem raciocinam normalmente e até se martirizam pelo mal que fazem em alguns casos.

3º A personalidade dos personagens é muito interessante – Ao contrário de qualquer morto-vivo, os Zumbis Marvel têm personalidade marcante, derivada da que tinham em vida. De fato, é a mesma coisa, mas como se eles estivessem sob um estresse incrível. Alguns, como o Coronel América (Capitão América desse mundo), assumem uma postura de guerra, outros, como Dr. Phym, são cientificistas.

4º Ao longo da revista, o Mal vai se aprimorando e os personagens se adaptando – A doença que os transforma em Zumbis Marvel evolui se adaptando ao personagem e vice-versa. O Hulk só aparece quando o Banner está com fome, o Thor não pode mais erguer o Mjolnir, o Homem-Aranha não pára mais para fazer teias e por aí vai.

5º Credo da Fome – Os Zumbis Marvel têm uma tendência a dar apenas uma mordida em outros supers para transformá-los em aliados, formando grupos mais ou menos coesos de Zumbis Marvel. Esses grupos comem completamente apenas humanos ou supers que poderiam se tornar inimigos poderosos. A princípio, parecia apenas um lance instintivo, uma vez que um zumbi só não faz verão, mas com o tempo eles próprios começam a citar o Credo da Fome.

6º Eles podem ser curados da fome – A carne é um vício e apesar de poderem se livrar dele jamais deixarão de ser Zumbis Marvel.

7º Humor negro – Como muita coisa do gênero horror, há elementos de comédia em quase todas as revistas.

8º Outros universos – A saga se iniciou com os Zumbis Marvel tentando chegar a outro universo para continuarem comendo. Quase todas as revistas irão mostrar universos paralelos ou outros mundos sendo devastados pela praga. Fica a pergunta: algum dia os Zumbis Marvel irão chegar ao Universo Marvel que conhecemos? De início já estiveram no Marvel Ultimate...

9º Universo alternativo – Como se trata de um universo criado para ser comido por Zumbis Marvel, tudo pode ser destruído com requintes de crueldade sem problema algum. Daí nós vemos grandes atrocidades que não existiam antes de Marvel Ultimate e Zumbis Marvel. Também a história do mundo é diferente. O contexto histórico é de antes da primeira visita do Galactus à Terra.

10º Aspecto vil – Logo que se transformam em Zumbis Marvel, os heróis perdem os lábios devido ao frenesi de alimentação. O apodrecimento é incrivelmente rápido, uma vez que seus corpos estão mortos, mas fazem ainda grandes proezas. Eles não se preocupam muito com o aspecto próprio, não sentem dor e quase não ligam de ter membros amputados. Eles digerem a comida de alguma maneira, e rápido. Com tudo isso, temos Zumbis Marvel com caras de mortos de fome, de dentes à mostra, com rombos nos corpos causados por lutas épicas, rotos, queimados e apodrecidos de todas as maneiras.

O fato é que quando isso finalmente foi lançado no Brasil, surpresa: pularam boa parte da saga. Decepcionante, não? E não foi para acompanhar o que está sendo lançado lá nos EUA.

No entanto, existem versões das história traduzidas na Internet, feitas de fã para fã, chamados scans. Existem também scans em inglês, esperando alguém traduzir. Nas próximas semanas, vou escrever sobre isso no Sucupiras, linkando os tais scans. Faz um tempo que eu estou tentando escrever sobre a revista que eu gostava e que li nesses formatos possíveis pela Internet, daí apareceu no Brasil e eu comprei. Levou três meses para vir o próximo número, mas aí haviam pulado lá pra 4ª temporada... Isso é todo o incentivo de que eu precisava, mas tinha outros projetos em andamento e não pôde ser antes. Porei os links das revistas com a sequência correta, conforme formos escrevendo sobre elas.

Veja bem: se você é como eu e não quer que te contem as surpresas, então é só pular o que eu falo sobre as revistas e baixá-las direto.

É semana que vem, pessoal!

terça-feira, 13 de julho de 2010




Há muito o que dizer no Dia do Rock, mas eu não sei bem o quê. Assim sendo, vou fazer melhor que isso: posto aqui clássicos de vários estilos e bandas diferentes. Não estou dizendo que são as melhores músicas de cada banda, mas certamente são clássicos que mesmo os que não são aficionados por rock reconhecerão de algum lugar em sua maioria, porque se tratam de músicas imortais. Muito mais músicas poderiam ser postas lado a lado e várias outras bandas mereciam estar por aqui, mas não pus estas por nível de importância ou coisa assim, foi apenas um apanhado que me ocorreu ao longo do Dia do Rock.

Os links são para ouvir a música e acompanhar com a letra. Pode haver algum erro, uma vez que é um desses sites que são feitos com a colaboração da moçada, mas perdoe os caras. Se você faz melhor, para de falar e faz de uma vez.

Acho que cada uma dessas músicas deveria ser conhecida por qualquer um que diga que gosta de música, mesmo se não for roqueiro. Essas que eu escolhi aqui são mais algo da cultura humana, aparecendo em comerciais, contando fatos reais, são ligadas a uma época importante ou a um estilo de vida.

Aumenta o som que é Rock&Roll!

Deep Purple – Smoke on the Water

Motörhead – Ace Of Spades

The Rolling Stones – Paint it Black

Black Sabbath – Sabbath, Bloody Sabbath

AC/DC – Back in Black

Tha Clash – Should I Stay Or Should I Go

Led Zeppelin – Rock And Roll

KISS – Rock And Roll All Night

Steppenwolf – Born To Be Wild

Jimi Hendrix – Voodoo Child

Ramones – Pet Sematary

Iron Maiden – The Trooper

Creedence Clearwater Revival – Have You Ever See The Rain?

segunda-feira, 12 de julho de 2010




Quem mandou este e-mail foi o Irmão Rômulo


50 MOTIVOS PARA GOSTAR DE SER HOMEM

01. Uma viagem de cinco dias requer apenas uma mochila.

02. Conversas telefônicas acabam em 30 segundos ou menos.

03. Nada de filas para o banheiro.

04. Você consegue abrir as tampas dos potes.

05. Ao passear pelos canais da TV, você não tem que parar quando vê alguém chorando.

06. Todos seus orgasmos são verdadeiros.

07. Você não tem que carregar uma bolsa cheia de tralhas para cima e pra baixo.

08. Você pode ir ao banheiro sem um grupo de apoio.

09. Se seu trabalho é criticado, você não fica achando que todo mundo te odeia.

10. Você economiza tempo e dinheiro lavando a roupa de 3 em 3 semanas.

11. Fazer sexo não deixa você preocupado com sua reputação.

12. Se alguém esquece de convidar você para alguma coisa, é apenas um esquecimento, e não evidência de que odeiam você.

13. Você não tem que fazer a barba abaixo do pescoço.

14. Nenhum dos seus colegas de trabalho tem o poder de fazer você chorar.

15. Se você tem 34 anos e é solteiro, ninguém liga.

16. Chocolate é um alimento como qualquer outro.

17. Flores resolvem tudo.

18. Você não tem que se preocupar em 'ferir os sentimentos' dos outros a cada telefonema pronunciado.

19. Você consegue estacionar em vagas que têm menos de 2.5 vezes o comprimento do seu carro.

20. Ana Maria Braga inexiste no seu universo..

21. A revista 'Caras' inexiste no seu universo.

22. Você não tem compulsão de arrumar sua casa inteira em 15 segundos quando alguém toca a campainha.

23. Os mecânicos te dizem a verdade.

24. Você está se lixando se alguém percebe ou não que você cortou o cabelo.

25. Se você está assistindo a um jogo com um amigo seu e ele está no mais absoluto silêncio por 45 minutos, é porque o jogo está bom, e não porque ele está de mal com você.

26. O mundo é seu mictório.

27. Você não depende do seu cônjuge para programar o videocassete.

28. Cera quente e suas partes íntimas estão sempre a uma distância respeitável.

29. Cabelos brancos e rugas somam charme.

30. Ninguém fica olhando para seu peito enquanto conversa.

31. Você tem um relacionamento absolutamente normal com sua mãe.

32. Você pode comprar camisinhas sem que o balconista faça aquela cara de 'visão de raios-X'.

33. Se você diz que vai ligar para um amigo e não liga, ele não fica choramingando, e os outros não formam um comitê para solucionar o problema.

34. Você não tem medo da velhice.

35. Você não tem que dispensar uma oportunidade de fazer sexo.

36. Filmes pornô são projetados especificamente para SUA mente.

37. Você não tem que se lembrar dos aniversários de casamento e nascimento de todo mundo.

38. Ter antipatia por ela não o impede de fazer sexo com ela . .

39. Quando se encontra com os amigos, você sabe que não vai enfrentar a frase 'Então, está notando algo diferente em mim?'.

40. Seus amigos não o obrigam a falar sem ter sobre o que falar.

41. A continuidade do Universo não depende da roupa de cama ser trocada todo dia.

42. Ter barriga não o impede de usar camiseta.

43. Você se diverte com listas politicamente incorretas na Internet que deixam elas espumando de raiva.

44. Quando elas fazem uma lista esculhambando os homens, você também se diverte.

45. Você não tem um chilique se acha a tampa da privada levantada - e se ela está abaixada você simplesmente a levanta.

46. Por mais imundo que você esteja, tomar banho e arrumar-se integralmente para sair leva apenas 7 minutos.

47. Você não precisa experimentar 9 vestidos para escolher 1 para sair.

48. Você percebe quando um pneu fura.

49. E um pneu furado não o coloca em pânico absoluto à espera do Apocalipse imediato.

50. Você tem saco para coçar.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O Dia Z

Parece muito difícil que algum dia aconteça o Dia Z, quando os mortos se levantarão para se alimentar dos vivos em tal quantidade que poderíamos chamar de evento cataclísmico.

Sim, parece impossível, porque o Solanum não se propaga pelo ar, terra ou água, os mortos-vivos são lentos demais para espalharem por si sós a praga pelo mundo inteiro e as notícias correm o globo com uma velocidade espantosa. Parece impossível, mas não é. Vamos analisar essas três questões – o vírus, o zumbi e as notícias – sob uma ótica de barreira ao Fim do Mundo.

Deve-se lembrar que a virulência do Solanum é 100% infectante, o que nos impede mesmo de inventar uma vacina. O vírus nunca foi isolado na natureza, de maneira que não sabemos de onde veio o vírus, aonde repousa até que irrompe uma insurreição ou como passa do meio natural para um ser humano. Nunca se descobriu o “paciente zero” ou sequer de que parte do planeta veio. Ou seja: o vírus é muito pouco conhecido, pouquíssimos são os médicos que poderiam identificá-lo ou aos seus sintomas num hospedeiro e mesmo que pudessem identificar nada poderiam fazer para tratar os doentes.

A lentidão dos mortos-vivos é compensada por sua durabilidade, uma vez que o apodrecimento é praticamente nulo depois que o cadáver é reanimado pelo Solanum. Além disso, apesar do vírus ser 100% infectante, tem um período de incubação de aproximadamente trinta e seis horas, o que permite que infectados com algum poder aquisitivo viajem para qualquer lugar do planeta. Finalmente, poucos serão aqueles da área da saúde que irão tentar destruir um zumbi nos primeiros dias. Os zumbis serão tratados como humanos doentes.

A divulgação das notícias é o mais difícil de prever. As autoridades de cada país tentarão abafar notícias sobre insurreições como sempre fizeram ao longo dos anos. Eles têm feito um bom trabalho até aqui. Nenhum jornal com credibilidade daria uma notícia sobre o Dia Z sem ter toda a certeza do mundo e quando isso acontecer será muito tarde. Mas quando as notícias sobre a série de terremotos na China foi abafada pelas autoridades daquele país por causa das Olimpíadas que se aproximavam, a notícia vazou pela Internet e logo o mundo todo sabia do que estava acontecendo. Mesmo assim, até hoje não se sabe quantos morreram ao certo e qual foi o dano ao país, que moveu mundos e fundos para sediar as Olimpíadas. Isso nos mostra que as notícias poderão surgir de fontes não confirmadas oficialmente e que talvez nunca venham notícias oficiais confiáveis.

O que vem a seguir é uma descrição de como poderia acontecer o Dia Z. Não é a única forma de acontecer, mas serve para mostrar que é possível e que tudo o que foi ensinado até aqui deve ser posto em prática. Lembre-se sempre que os dirigentes de cada país sabem que o Solanum existe e que têm planos de contingência para insurreições de todos os tamanhos, mesmo uma de nível quatro. Tal plano, porém, não poderá ser bom se envolver muitos milhões de pessoas, de maneira que só uns poucos escolhidos estarão cobertos por esse plano, provavelmente o suficiente para que o Governo continue, ainda que num nível embrionário, deixando os cidadãos por sua conta e risco.

De início, a insurreição começaria em algum lugar em que as notícias corram devagar, no campo, em uma cidade rural, mas que tenha acesso a uma cidade maior. Com uma incubação aproximada de trinta e seis horas, basta que o centro urbano esteja a um dia de viagem. Os habitantes desse local tentariam conter os infectados sem matá-los por não entender o que acontece e porque em locais assim todos se conhecem em algum nível. Sempre é mais difícil destruir um morto-vivo quando este, em vida, era um amigo ou parente. Quando a cidade estiver completamente tomada, muitos serão os portadores do Solanum que terão fugido para a cidade vizinha, procurado hospitais e as autoridades. Quando um hospital receber doentes mais feridos ou com ferimentos especiais, como queimaduras graves, transferirão de ambulância os futuros mortos-vivos para hospitais maiores e assim a doença se espalha com rapidez. Os hospitais e delegacias se tornarão novos focos da doença, uma vez que o menor contato com os fluidos dos infectados criarão novos infectados, mas que levarão várias horas para serem descobertos. Os doentes da cidade pequena morrem e se reanimam apenas no dia seguinte, mas ainda vai levar um tempo para que os médicos se dêem conta do que está acontecendo. Muitos profissionais da saúde e policiais levarão a doença para casa com eles, vários passarão o Solanum para suas famílias, seja fazendo amor à noite ou dividindo copos e talheres no café da manhã do dia seguinte. Vários policiais entrarão em contato direto com os primeiros mortos-vivos no foco original da praga e isso vai acabar gerando relatórios que atrairão atenção do Estado, que não avisará aos policiais contra o que estão lutando.

Isso acontecerá porque é importante que a força policial, formada na maioria por pessoas simples, de classe média-baixa, formem uma primeira linha de defesa e, uma vez avisados do que enfrentam, abandonariam seus postos e retornariam aos seus lares e espalhariam a notícia entre seus parentes e amigos, aumentando o pânico desenfreado. O problema é que, sem o conhecimento de que só destruindo o cérebro se pode parar um zumbi, essa linha de defesa é só um atraso no avanço que tenderá a explodir com a contaminação dos policiais.

O Estado sabe que isso vai acontecer e toma outras medidas, que variam de país para país. Em alguns lugares áreas infectadas serão mantidas em quarentena, em outros será declarado estado de sítio. Em alguns casos simplesmente destruirão cada vila ou cidade infectada.

Isso não vai parar a progressão da insurreição, porque nenhum país gosta de fechar suas fronteiras. É economicamente inviável. Basta lembrar a crise européia deflagrada pelas companhias de aviação em 2010. Com gente viajando em aviões e com a infecção levando até trinta e seis horas para transformar um seu humano em zumbi, qualquer local do globo virá a ser contaminado em seguida. Para complicar, a maior parte das pessoas vai fugir para locais populosos, buscando conforto e segurança. Nesses locais, uma insurreição é difícil de ser contida, ainda mais porque as fronteiras não serão fechadas mais uma vez. Mesmo quando ficar claro o que está acontecendo e os cercos militares forem mais intensos, haverá aqueles que conseguirão furar os bloqueios por astúcia, através do dinheiro, cobrando favores ou se utilizando em conexões privilegiadas dentro das próprias forças armadas, por exemplo.

As pessoas infectadas nesses locais verão com horror o que acontece com aqueles que são portadores do Solanum. Pior que isso, verão com que rigor são tratados por aqueles que estiverem combatendo o mal. Assim sendo, tentarão furar o bloqueio formado pelo Estado de qualquer maneira, ocultando sua condição através de qualquer meio necessário, matando, roubando e destruindo na sua passagem se for o caso. Não serão poucas essas pessoas.

A maior parte das pessoas irá morrer neste primeiro momento, quando acidentes de trânsito, balas perdidas e outros desastres se sucederem devido ao caos generalizado que se seguirá. Religiosos afirmarão que se trata do fim do mundo. Países lançarão mão de armas de destruição em massa contra seus vizinhos na esperança vã de controlar suas fronteiras. Ocorrerão combates sangrentos nas ruas por causa de mantimentos, armas ou abrigos. Logo, o dinheiro não valerá mais nada, bem como os direitos civis ou humanos, com o Estado enviando seus líderes para abrigos secretos e declarando estado de calamidade.

As pessoas mortas que não estiverem infectadas pelo Solanum permanecerão mortas, mas a quantidade de sobreviventes será muito menor que a de mortos-vivos. A insurreição logo passará ao nível quatro, situação na qual o mundo estará dominado pelos não-vivos. Infelizmente a grande maioria das pessoas não tem preparo físico ou mental para enfrentar um zumbi, ainda que bem armada, e não sabe que o melhor é permanecer em silêncio. Marteladas desesperadas para bloquear janelas com tábuas e tiros ocasionais irão lentamente atrair mais e mais mortos-vivos aos grupos humanos remanescentes e seus abrigos se tornarão armadilhas para seus ocupantes.

Restará para aqueles em abrigos especiais, construídos em locais de difícil acesso, esperar. Mesmo com a taxa de decomposição mais lenta, um dia os mortos-vivos desaparecerão pela própria ação do tempo, que vai variar de acordo com as condições do meio em que estiverem. Em locais frios demais, simplesmente congelarão, mas aí não estarão destruídos e seu mal poderá ressurgir tempos depois, no caso de degelarem. Em locais tropicais, apodrecerão mais rápido. O que é aceito é que os sobreviventes nesse cenário terão de esperar aproximadamente vinte anos até poderem enviar batedores para fora do abrigo em todas as direções para verificarem se é seguro sair.

Parece impossível ficar tanto tempo em um abrigo, mas se você pensar que os monges já passaram mais tempo isolados em montanhas, aonde a vida é realmente dura, verá que não é impossível. Outras alternativas às montanhas seriam os abrigos subterrâneos militares, feitos para resistirem à ataques nucleares e com mantimentos para uma geração inteira ou abrigos em outros locais realmente isolados, como barracas de nômades no meio do deserto do Saara, um sítio oculto montado em uma das centenas de ilhas do arquipélago de Anavilhanas ou bases científicas na Antártida.

Mais uma vez: o mais provável é que isso nunca venha a acontecer, mas assim como pude imaginar uma história para esse destino negro, outros eventos poderiam nos levar ao mesmo fim. O mais importante é estar preparado, pois é preferível estar preparado e estar errado quanto ao Dia Z do que ser pego despreparado quando os mortos se erguerem para se alimentar dos vivos.

segunda-feira, 5 de julho de 2010




E-mail enviado pelo Irmão Rômulo

Três irmãs, de 86, 84 e 82 anos de idade viviam juntas em uma casa.

Uma noite a de 86 começa a encher a banheira para tomar banho, põe um pé dentro da banheira, faz uma pausa e grita:
Alguém sabe se eu estava entrando ou saindo da banheira?

A irmã de 84 lhe responde:
- Não sei, já subo para ver.... Começa a subir as escadas, faz uma pausa
e grita:
- Estava eu subindo as escadas ou descendo?

A irmã menor de 82 estava na cozinha tomando chá e escutando suas irmãs, move a cabeça e pensa:
"Na verdade, espero nunca ficar assim tão esquecida".
Bate três vezes na madeira sobre a mesa, e logo responde:
- Já vou ajudá-las meninas, só deixe-me ver quem está batendo na
porta!!!!!

quinta-feira, 1 de julho de 2010




Fui à Cachoeira do Leão no final de semana seguinte à viagem que eu fiz à Santarém. Acho que aceitei o convite de pronto por sentir falta de ficar de bubuia na água.

A cachoeira fica na zona rural de Manaus. É bem verdade que com a vazante e a depredação progressiva da mata a cachoeira não é mais o que foi um dia: está rasa demais e até mesmo sua queda d’água está do lado errado, mas ainda assim foi bom pra mim e pra quem foi por lá.

Eu fui com a minha Bonitona, Nilsandra, além da Cláudia, que guiava o carro e que conhecia o local. Foi ela quem me falou de como as coisas eram antes por ali. Foi muito bom passar um tempo com a Nill na água, curtindo o banho e relembrando Santarém. Alimentei piabas com um buriti que apareceu boiando, coisa que eu nunca havia feito, e então retornamos à fazenda de uns avós da Cláudia. Almoçamos por lá antes de ir à cachoeira e então daríamos uma parada antes de zarpar.

A conversa foi legal e fiquei de trazer os filhos dia desses para lhes apresentar. Na verdade, planejava levá-los pra lá antes do que todos pensavam, no final de semana seguinte.

Os garotos entrariam de férias e nós ficaríamos com eles neste final de semana, para então enviá-los para a casa da mãe, passar as férias por lá. Eu queria me despedir deles fazendo algo diferente.

No final de semana seguinte ganhei uma grana da Mamma e do Irmão Rafael para levá-los para ver Toy Story 3. Não o 3D, que é caro. Falei que eles iriam ao Parque dos Bilhares e depois quando disse que iriam ao cinema, surpresa: descobri que eles preferiam mil vezes ir ao parque do que ao cinema. Fiz as duas coisas, levando-os ao parque para então, de pipoca em punho, ir assistir ao Toy Story 3.

Gostei muito do filme, bem como os meninos, e descobri que quando não tiver nada de bom para fazer ou dinheiro para gastar com eles, mas tiver tempo livre, posso sempre levá-los ao Bilhares para gastarem energia nos balanços, escorregadores e passeios. Pensei também em mandar arrumar as bicicletas assim que possível para que possamos passear no parque.

No dia seguinte acordamos cedo e depois de um bom café da manhã nos mandamos para a Cachoeira do Leão. Levávamos nossa comida, porque do contrário o barato sairia caro, uma vez que as barracas simplicíssimas do local cobram caro só para se sentar nelas.

A brincadeira foi muito divertida. Maria Márcia mostrou aptidão para a natação, Luan Henrique se soltou legal no lugar e mesmo o Luiz Felipe que é mais relutante/medroso, depois de algum tempo, brincou sem grandes preocupações. Vimos caranguejos, exploramos o local, fizemos um piquenique, conversamos um bocado sobre as paisagens e o buritizal, alimentei os peixes junto com as crianças com um buriti especialmente colhido para isso e então nos mandamos. Passamos pela fazenda dos avós da Cláudia para conversar mais uma vez e mostramos alguns bichos para ela, tais como porcos, galinhas e papagaios. No caminho de volta, todos queríamos dormir, mas só as crianças conseguiram de fato.

Depois de um lanche em casa deixei os garotos no São José e retornei para casa, grato pelo ponto facultativo na segunda-feira.

Não estou de férias do trabalho, mas está tudo mais calmo lá por casa e a Vila Olímpica está em recesso. Voltei a ler e a escrever com mais freqüência, posso cuidar melhor de mim e da minha Bonitona. Arrumaremos o quarto para acomodar o berço que vem por aí e desancaremos mais. Sobrando um tempo, visitaremos os amigos também. Logo, logo a Maria Márcia será enviada para a casa de parentes e tudo isso vai começar. Vai ser como estar de férias.

E sexta-feira temos jogo do Brasil!